Mais um ciclo

Eu tenho o hábito de manter um diário. Mas não pra lembrar o que eu comi, ou o quanto eu chorei. Tudo que eu leio e me pega, eu anoto.

Então,

Que sejamos “tão racionais quanto a ciência e tão irracionais quanto a arte”, afinal, “não se ganha nada ensinando uma palavra nova a um papagaio”, e que no “eterno combate entre os indignos e os indignados”, possamos “descascar mais e desembrulhar menos”. Nesse mundo em que “a nuance morreu”, sou “muito velho pra quebrar, e muito novo pra domar”. Sou adulto, vivo meu “entendimento de regras versus estreitamento de imaginação”. Mas, por favor “não aumente sua voz, melhore seus argumentos”.

“Não é uma contradição que o combate à corrupção possa piorar uma democracia?”. Vivo
“olhando pro céu e tropeçando nos degraus” e tento “conciliar a manutenção da saúde com a necessidade existencial da cerveja”.

Resumo-me: “tudo que está vivo, mesmo que tenha morrido, me interessa. Tudo que já morreu, mesmo que esteja vivo, não me interessa”

Tudo que está entre aspas não fui que disse, lógico. Felizmente vivo num mundo repleto de pessoas muito mais inteligentes do que eu.

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