E se não se manifesta, é porque concorda. E ponto final.
Categoria coisa_seria
Pólis
Aí, na boa: eu não ligo se você não se importa que o Aécio construiu um aeroporto nas terras da família e depois tacou fogo na prefeitura que continha provas. Que o PSDB não cumpriu seu papel estatal no governo de SP escondendo, por questões eleitoreiras que persistirão até segunda-feira, a gravíssima questão da água no estado. E também não ligo se você não se preocupa que o PT pode ficar 16 anos no poder, inchando a máquina pública e dando o peixe sem ensinar a pescar.
O que eu queria mesmo é que a política fosse capaz de melhorar o nível dos eleitores neste país. Dos eleitores: essa gente pentelha que me enche o saco com opiniões que eu não pedi. Que consegue votar no genial Marcelo Freixo (deputado estadual mais votado, sem UMA placa na rua) e em Bolsonaro (federal mais votado, disseminador de ódio).
Que chegue logo a segunda-feira e voltemos às nossas vidas. Essa que não desperta interesse NENHUM nesse bando que aí está – ou no que já esteve. Farinha do mesmo saco, mosca da mesma merda.
Voice over
O programa mais incensado no momento na moribunda TV nacional é o tal de The Voice, nada além de mais uma versão de um programa de sucesso em TVs de outros países. Um programa de calouros chique, com muita produção pra esconder a mediocridade. Mas o que me incomoda demais é o fato dos “artistas” apenas regurgitarem pela enésima vez o remexido baú de sucessos (…) do passado. Nada de novo. Não vivi a época dos Festivais Internacionais de Música, mas as tretas com o governo na época foram um marco na música nacional. E que caberiam muito bem hoje, já que estamos, teoricamente, lutando por direitos (alguns deles novos). Que tal um Festival de “novos cantores”, que apresentasse algo realmente novo? Boas músicas novas, é pedir demais?
Tá fácil pra ninguém
Teólogo diz que Jesus foi uma ficção criada por aristocratas romanos
Cidadãos alertas precisam saber a verdade sobre nosso passado para que possamos entender como e porque governos criam falsas histórias e falsos deuses. Isso é feito, frequentemente, para obter uma ordem social que vai contra os interesses do povo comum
Neurologista acredita que o amor é produto de neurônios lentos
neurônios lentos podem ser responsáveis pelo sentimento que conhecemos como amor. Por consequência, essas células também seriam as causadoras da tendência que humanos tem de formar famílias baseadas em relações monogâmicas, ao contrário de 90% de outros mamíferos.
Cruz Vermelha
Por motivos profissionais, estou estudando Direito Internacional Humanitário. Me interessei pela bela história da Cruz Vermelha, bem contada nesse vídeo
O mundo nunca foi tão bom
“… as maiores atrocidades da história não foram de responsabilidade de sociopatas ou fanáticos, mas de pessoas comuns que se deixaram levar por líderes carismáticos”
“Durante toda a minha carreira, tentei derrubar essa falácia de que a mente é uma tábula rasa e de que qualquer traço humano é fruto do meio em que ele vive ou é moldado pelas instituições sociais.”
“O processo civilizatório, com o advento do estado, a institucionalização da Justiça, a difusão e o aprimoramento da cultura, permitiu que os anjos derrotassem os demônios. Foi o que livrou a espécie humana da barbárie”
Nessa entrevista de Steven Pinker para a Veja, o professor de psicologia de Harvard prova que o mundo hoje é menos violento que outrora. Opinião que sempre compartilhei e que não se trata de otimismo besta: nossa consciência vai nos levar a um lugar melhor. É o homem que está traçando seu caminho e não forças ocultas que ele, homem, não conhece.
Alemão
Do Malvados. E, sim, eu concordo: ataques histéricos de ira não levam a porra nenhuma.
Pela paz
Pô, na boa, nem achei nada demais, nem justo nem injusto.
“Mais o ódio se espalha / Mais aumenta a fome / Mais as vidas são tiradas / De dentro dos homens / São mais armas para o mundo / São mais filmes violentos / São crianças aprendendo / Matar ou morrer / Mas quem se importa? / Mas quem se importa? / Eu me importo, eu me importo / Pela Paz / Em todo mundo”
Desse clássico
Recado
Música Para Baixar
O Música Para Baixar começou no FISL 10. Eu estava no Fórum e, embora apaixonado por música, pouco interagi com o pessoal que trocava altas ideias de dia e fazia um som à noite em algumas bibocas de PoA. Sem entrar no complicado mérito de toda essa coisa (onde creio que o grande problema seja a solução que deva ser encontrada para a remuneração do autor, já que o artista intérprete sempre vai ter o show para se sustentar), vale dar uma passada no site do projeto e conhecer mais essa iniciativa e os “artivistas” do projeto. Free the music!
Consciência
“Eu só cato porque você não separa”
Da Revista Boca
Guerra?
Somos um povinho
Esclerose
Indiana Jones e a integridade
Eu sou tido como um cara do contra. O que gosta de filmes e música que ninguém conhece, o cara que só usa software livre e tal. Claro, nem todo mundo acha isso, eu não ligo pra isso e isso não é verdade (eu sou Flamengo, quer coisa mais popular?). Esse humilde blog começou no dia que eu vi a página do Dead Fish na internet, lançando disco novo. Toda feita em Flash. E eu arrumei uma inimizade com o cara que fez o site porque escrevi pra ele dizendo que punk não combinava com software proprietário. Pra mim, inocente e radical, isso era uma contradição. O tempo passou e fiquei mais na minha, não compro briga. Nevermind. Don’t give a fuck. Ouço minha música e tomo minha cerveja. E continuo observando tudo por aí.
Bem, e o Indiana Jones? Marcelo Janot, no Cultblog (sobre a programação do Telecine Cult), conta que na pre-estréia para a imprensa foi tratado tal e qual um terceiro-mundista: entrar na sala de exibição exigiu revista rigorosa, tratamento desrespeitoso por parte da distribuidora, etc. Então ele foi reclamar com uma amiga da Paramount. Então vê: “O tratamento humilhante imposto aos jornalistas brasileiros é, segundo as palavras dela, “ordem expressa da Lucas Film”. Ou seja, é a mesma linha de raciocínio utilizado pelos americanos para te revistar, esculachar ou até mesmo te deportar caso na hora de entrar nos Estados Unidos o funcionário da imigração não vá com a sua cara: até que seja provado o contrário, todos nós, cidadãos de terceiro mundo, somos terroristas e pirateadores de filmes em potencial. Que pena, George Lucas. Como alguém que sabe ganhar tanto dinheiro consegue adotar uma postura tão burra?”.
E agora? fico com a alegria que George Lucas já me proporcionou, ou fico com raiva em ler uma coisa dessas? Eu ainda nem vi o filme. Vou boicotar, deixando George Lucas 10 reais menos milionário? Ou vou comprar centenas de cópias nos camelôs e ajudar a destruir o império ianque?
Carta de amor
Pra todas aquelas pessoas para as quais, no século passado, eu presenteava com fitinhas cassete e que porventura não tenham entendido o sentido da coisa:
Via Supermarket
Pense seriamente nisso
Lyrics that matter II
Lyrics that matter I
“Anger is an energy”
Album: album, 1986
Banda: Public Image Ltd
Música: Rise
Autores: Lydon & Laswell
Temas polêmicos
Assuntos para reflexão retirados do Overmundo:
(…)Quais vereadores, deputados ou senadores foram avaliados pelo ENEM OU ENADE? Será que receberiam o tal diploma? Será que teriam a capacidade de legislar ou gerenciar – ou mesmo dar palpites idiotas nas soluções para o complexo e heterogêneo país chamado Brasil? Que tal a criação do ENAQIP (Exame Nacional da Qualidade Individual do Político)! Na posse e fim do mandato de qualquer político brasileiro haveria um exame, com questões de português, matemática, geografia, história, política social e “ética pessoal”. A nota de “ética pessoal” seria o diferencial na avaliação do ENAQIP(…)
Em “A Educação é o caminho da transformação” por Lailton Araujo.
“Gostaria de saber, além do dinheiro, o que leva um advogado criminalista a defender com unhas e dentes um criminoso que ele sabe perfeitamente que é culpado do crime de que é acusado? (…)”
Em “Advogados do Diabo”, por acreucho
” (…) Muitos se recusam a enxergar, mas é fato: a velha mídia e a velha maneira de fazer jornalismo está morrendo. Cabe a nós ajudá-la a morrer mais rápido, ou sermos enterrados juntos (…)
por Deak