Engraçado. Uma matéria da MTV que fala que as pessoas deixam de ouvir música nova aos 33 anos. E um incrível documentário que mostra como a música pode transformar a vida de idosos com doenças cerebrais.
Não faço absolutamente parte dessa maioria abordada na interessante matéria encomendada pelo Spotify, que destaco alguns trechos:
Em 1996, a jornalista Ana Maria Bahiana questionava: “Será que mais uma geração caiu nas garras da arteriosclerose do ‘classic rock’, cujo sintoma mais grave é essa mania de ouvir apenas o que já foi ouvido antes, e sempre cobrar de seus artistas favoritos que eles não mudem nunca?
Um ouvinte de 16 anos tem tanto a se beneficiar com uma audição de ‘A Nod Is as Good as a Wink’, dos Faces, quanto um de 55 do disco do Kula Shaker
O choque do novo fará você pensar, fazer conjecturas, ligações (“Isso soa como algo que eu ouvia” ou mesmo “nunca ouvi algo assim, mas é legal”) movimentando seus pensamentos
Como um irreparável caçador de novos sons, um discípulo de John Peel, para quem “a melhor música é aquela que eu ainda não ouvi”, posso recomendar o Ouve Essa, programa da 89 FM, capitaneado por Ricardo Alexandre. Música nova. E boa, lógico, que é o que interessa.
E sobre o filme Alive Inside, disponível atualmente no Netflix, escolhido da audiência em Sundance, a constatação, pra mim óbvia, do bem que a música faz à nossa mente, associando lembranças, trazendo memórias boas. O projeto consiste em colocar pessoas com problemas como alzhmeier em contato, via fones de ouvido, com músicas que marcaram sua vida de alguma forma. E é emocionante como os velhinhos reagem ao estímulo que aquele som causou no seu cérebro, retornando um sopro de vida, causando efeito que nenhum remédio consegue.
A conclusão é de que nossa mente precisa disso: associar música e curiosidade! O filme encerra com esse belíssimo som, hippie total, mas é de 2012 🙂 do Edward Sharpe and the Magnetic Zeros: I wanna know what we’ve been learning and learning from