Vai o osso, fica a obra

Este humilde e desnecessário blog parece que virou um obituário. O último post, há longos 4 meses, tratava das perdas de Kid Vinil e Chris Cornell. A vida seguiu medíocre, mundana, igual. Morreram pessoas boas, endeusaram craques mimados, prenderam eleitos por milhões. Imagens filtradas sempre fizeram parecer que tudo estava bem. Mas a morte, meu irmão, é a morte.

Daí que numa sexta em que aumentava a gostosa apreensão pela chegada do The Who ao nosso país escroto, eis que ela, a morte, resolve atacar impiedosamente, de novo. Harry Dean Stanton atuou em Pretty in Pink, um marco absoluto dos 80’s e cuja faixa título é uma das mais lindas músicas all time. O veinho magricela que fez trocentos filmes partiu. Se foi. Um abraço.

Mas como desgraça pouca é bobagem, também subiu Grant Hart. O batera do Husker Du, uma das mais importantes, lindas, maravilhosas e descaralhantes  bandas que habitaram essa bolota, sucumbiu a algumas dessas merdas que infectam nossas células.

 

grant-hart

E que siga o baile. Triste baile.

 

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